Perdizes & Pompéia

www.emcondominios.com.br 03 Manutenção Preventiva para: Salas de Ginástica Clínicas| Hotéis| Condomínios Academias | Clubes Equipe técnica especializada em: • Esteiras, Bikes, Elípticos • Troca de lonas • Decks • Amortecedores • Correias atendimento@comandofitness.com.br • 11 96791-5250 | 11 2307-4616 • www.comandofitness.com • Cabos de Aço • Conserto de Inversores • Manutenção Preventiva • Manutenção Corretiva • Acessórios • Serviços/Manutenção • Vendas/Locação EDITORIAL José Vilela Sobreira Sobrinho ruralnews@uol.com.br A FLOR, A ABELHA E A VIDA A exemplo de um avião que, ao atravessar turbulên- cia forte, às vezes, causa medo, assusta, dá sensação de total impotência e de que tudo pode acabar num repente, num átimo, porém passa e a vida continua, assim também tenho enfrentado período de turbulência com minha saú- de e de alguns familiares, procuro manter a serenidade, a confiança de que esse período passará e seguirei ao en- contro do centenário, acompanhado da família, parentes e amigos. A carruagem que me conduz nessa direção é puxada pelos cavalos da esperança, da fé e da gratidão. Aprendi há muito tempo - e pratico - que não deve- mos colocar nossa vida dentro de coisas ruins que possam nos acontecer. Em virtude desse momento, ando introspectivo, silen- cioso, pouco tenho papeado com as amigas Folha Branca e Caneta. Por falar nelas, sinto um leve cutucar na minha mão, olho e são as distintas a sussurrar bem baixinho, em seu mutismo eloquente: "Ei, Vilela, aproveita e fale um pouquinho sobre o contido na foto. " Um leve sorriso meu foi o modo de dizer a elas que sim, né, amigas. Gosto muito de andar no meio rural, na mata e, no silêncio natural do ambiente, escutar os diversos sons: a brisa suave balançando a folhagem das árvores, o maru- lhar de um pequeno riacho, o canto dos pássaros e passa- rinhos e tentar ouvir o som mais profundo do silêncio, este reservado aos místicos e poetas. Em virtude do meu momento presente, não mais des- frutei desse encanto, onde a paz e o equilíbrio caminham de mãos dadas. Há mais de trinta dias recebi de minha amiga Ana, que só conheço vir- tualmente, uma foto e um pequenino vídeo registran- do momento singelo e de rara ternura de uma abelha colhendo néctar para sua colmeia. Enquanto o balseiro Caronte não vem me buscar, pre- tendo agir como uma abelha operária em prol do próximo. Numa imagem poética livre de um nefelibata, ponho- -me a sonhar que a humanidade poderia ser uma grande colmeia, sendo a mãe-terra nossa rainha e todos nós, hu- manos, abelhinhas operárias, cuidando com carinho, des- velo e afeto de nossa rainha, evitando o desmatamento, a poluição de todos os tipos e laborando para que todos os membros da colmeia-humana possam ter abrigo, alimen- to, saúde, paz e harmonia. Para que esse sonho caminhe para ser realidade ca- beria a cada um de nós sair da zona de conforto, combater o consumismo predatório, o egoísmo exacerbado e que nosso olhar e percepção sejam tocados pelo espírito do desapego, valorizando o coletivo, como as abelhas. Um poeta já disse que um sonho sonhado sozinho é apenas um sonho, mas sonhado junto começa a ser realidade. En- tão, bora sonhar juntos? Queijos ���

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