Vila Guilherme & Vila Maria
www.emcondominios.com.br 03 EDITORIAL COMPRO OURO ALIANÇAS • ANÉIS • BRINCOS • PULSEIRAS CORRENTES • ARTEFATOS • JÓIAS EM GERAL (FABRICAMOS ALIANÇA) Atendimento Domiciliar - Agende 99791-0971 AVALIAMOS PRATARIA Quando se fala em viver nos- sa vida, ainda que isso raramente seja devidamente analisado, nós nos vemos diante de um dilema, porque a maioria das pessoas não vive a vida para a qual sente incli- nação. Quando digo “inclinação” estou me referindo ao fato de que somos individualidades, com gos- tos e opiniões próprias, portanto, construtores de mundos particula- res, “só nossos”, dentro dos quais nos sentimos “em casa”. Ocorre que essa individualidade está longe de ser usufruída a nosso bel prazer, porque vi- vemos em sociedade, e dentro dela, regidos por conven- ções. Elas estão presentes em todos os campos (sociais, familiares, religiosos etc.) e se assentam em leis e costu- mes que visam – cada qual dentro de seu grupo – a nos proporcionar, pelo menos teoricamente, uma vida social mais harmoniosa. Todos se debatem sem chegar a um acordo entre seguir sua tendência ou seguir as conven- ções, que nem sempre (ou raramente) combinam com sua inclinação. Aqui não se trata propriamente de rebeldia ou coisa que o valha, mas, simplesmente de obedecer à nossa individualidade que ao sentir-se cerceada sente vontade de “chutar o pau da barraca”. Essa é a razão nem sempre compreendida, de haver tanta revolta contra tudo o que vai de encontro ao que a criatura sente. A dificuldade de aceitar essa verdade está ligada à nossa vaidade, e pode ser até que concordemos que isso se passe com nosso vizinho, porém, jamais conosco. Nos- so pendor nos conduz ao caminho interior que construí- A VIDA ME PERTENCE......E QUERO VIVÊ-LA A MEU MODO. mos como se fosse um bumerangue (vocês sabem o que é: uma lâmina de madeira re- curvada que lançada ao espaço descreve um voo curvo e retorna ao ponto de partida). Quando trilhamos o “nosso caminho”: (aqui não prospera o “certo e o errado”) estamos apenas seguindo pela estrada que pavimen- tamos. Essa posição não mudará apenas por- que uma convenção, seja religiosa ou social, insista que estamos errados. Muitas vezes, por medo, temor de ser afastado do grupo, ou vergonha, nós colocamos a máscara da mudança, apenas para representar, convincentemente, nossa parte na encenação. É um lado importante e ser ob- servado. Pouco ou nada adiantará forçar alguém a seguir o que não condiz com sua formação, se isso não constituir sua verdadeira vontade. Essa é a maneira como vivemos espiritualmente. É evidente que cada um de nós – se de fato queremos a aproveitar a magnífica oportunidade de estar matriculados na escola da vida, e viver em harmo- nia – ainda que relativa - saberá dosar com sabedoria os ingredientes “externos” com os “internos”. Esse dilema é demasiadamente amplo para ser esmiuçado em poucas linhas; a verdade é que a criatura vem ao mundo dotada de uma característica própria, e nada a obrigará (no ínti- mo, pelo menos) a caminhar pela mesma estrada dos pais, da religião, da política etc. Nosso lema deve ser: a cada um segundo sua me- dida; essa é a única a lei que prevalece entre nós, quer gostemos ou não! Luiz Santantonio ruralnews@uol.com.br
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