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RETRATO ATUAL DO MUNDO

editorial-marco-23

A nossa vida atual como é? Inundações, fome, doenças e terremotos. Como se vê o ser humano não tem sossego, correndo para cima e para baixo para solucionar como viver, apesar de tanta tecnologia, com tanto saber e penando para enfrentar tantos problemas que requerem de nós uma urgência para socorrer tantos necessitados. Não é preciso muito raciocínio para perceber qual seria a maior necessidade da vida. Tanta é a infelicidade neste mundo que a maior carência é ter a alma suficientemente esclarecida no sentido único de ajudar, ajudar e ajudar. O que se nota na verdade é uma humanidade sofrida em parte pela própria natureza e em parte por suas próprias desumanidades. O terremoto na Turquia e na Síria não faria tantos estragos não fora a péssima qualidade das construções, obra da absoluta falta de responsabilidade e interesses escusos. Como se vê essas dolorosas situações criadas e vividas por nós humanos necessitam cada vez mais de uma humanidade acima de tudo disposta unicamente a empregar sua energia para ajudar os necessitados que são muitos. Pergunto: onde vamos parar? De um lado essa frequência de flagelos; de outro uma humanidade distante do que efetivamente é a grande força necessária: o amor fraternal. Fenômeno indispensável ao nosso bem-estar; ao invés de nos aproximarmos dele parece que estamos sendo arrastados para o lado oposto. Estamos vivendo no século 21, que seria uma vida distante dos atrasos e sofrimentos da era medieval. Misteriosamente, pode se afirmar que nossos sentimentos ainda estão adormecidos por um inexplicável desejo fantasioso de nos iludirmos tentando misturar água e óleo: que simboliza misturar o bem ,o amor e a fraternidade com fantasias hipócritas da vida material, vida essa escolhida sem critério algum. Torna-se pelo menos entre as pessoas com uma compreensão espiritualizada, impossível adotar esse padrão de vida sem alicerce. Muitas vezes dentro da nossa elevada ilusão imaginamos deixar o país em busca de um lugar no qual se poderia viver com calma e a compreensão necessária de que a nossa vida requer. Não se iludam, essa questão é comum em todos os cantos do planeta. Portanto, o que ocorre não é privilégio de nenhum país. O problema requer a simples sabedoria dentro do que se entende por progresso, progresso esse que deveria ser algo já conquistado pela maioria dos povos e não apenas por A ou B. Acredito, porém, que está havendo mudanças importantes no mundo embora elas se fazem de forma tão sutil que nós ainda não temos medida para perceber o seu caminhar, e convém que nos apresentemos ao grupo dos que se interessam pela mudança a fim de que nossa participação seja efetiva e consciente porque a vida é de todos, e portanto não devemos nos eximir de fazer parte integrante da grande mudança para o qual inexoravelmente estamos indo ao encontro.
Feliz viagem, caro leitor!

Luiz Santantonio
santantonio26@gmail.com