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UM DIA DE CADA VEZ…

editorial-agosto-2023

Entre tantas razões que dificultam nossa vida no mundo, uma delas passa sem que percebamos. Por exemplo, o que acontece conosco quando começamos o dia? O ideal seria levantar-se sem os resquícios do dia anterior e dos fatos que se foram. Ao invés de acordarmos com a mente livre de preocupações, começamos o dia em um emaranhado de pensamentos. Isso significa que não ordenamos o modo de pensar; então como podemos atender ao que a vida nos pede nesse dia? Não é difícil concluir que não se pode adicionar mais água a um copo que transborda. Esse me parece o principal obstáculo para não viver com fluidez; ao contrário vivemos em círculos. Convém lembrar que nada é definitivo, tudo se transforma. Esse princípio não é novo, é conhecido não só pela ciência, mas também pela filosofia, portanto está à disposição do mundo. Por que será que não aplicamos esse princípio no dia a dia? Acredito que devemos observar que em pleno século 21 já temos muito conhecimento acumulado e não sabemos costurá-lo a nosso favor. Leitor, essas considerações são feitas para nos ajudar independente de qualquer sentido político ou religioso. Um fato sempre esquecido é que somos seres dotados de raciocínio e pela forma como conduzimos a vida, colocamos em xeque nossa condição de racionais. Os pensamentos que parecem sem solução precisam ser reavaliados. Proponho como exercício, que faço há algum tempo para iniciar um novo dia, imaginar que estamos diante de uma tela em branco à espera de preenchimento e, pouco a pouco vão aparecendo as necessidades do dia. O passado deveria ser uma referência de aprendizado para situações futuras. O que nos daria condição de disparar um alerta em nossa conduta toda vez que nos detivéssemos nele deixando o dia presente se esvair sem atendimento. Se pararmos para pensar, cada dia nos solicita um determinado aspecto da vida como prioridade. É costume nos programar para um determinado roteiro e de repente tudo muda e uma nova prioridade se apresenta. O ponto crucial é atender a prioridade e reprogramar o roteiro anterior como for possível. O que é improdutivo é ruminar questões do passado que não podemos alterar, o que traz angústia e tristeza, ou nos colocar sempre no futuro e sonhar com situações que podem nos tornar extremamente ansiosos. Desta forma não estaremos presentes no ontem, no hoje e muito menos no amanhã. Um dia de cada vez, eis a solução e como devemos viver em paz e seguindo em frente.

Luiz Santantonio
santantonio26@gmail.com