A grande maioria de nós não tem consciência de como podemos transformar a nossa vida. Entramos em uma rotina e nos mantemos nela, julgando que apenas uma parte da nossa vida pode ser ajustada, e que uma grande parte está fora de nosso controle.
E se eu disser que não é assim?
Por desconhecer o mecanismo do karma, deixamos de atuar sobre 2/3 dele, que modificados, nos conduzem para caminhos diferentes.
Karma é um conceito no Yôga, absorvido do Sámkhya, filosofia teórico especulativa na qual o Yôga se apoia. Para nós, karma é uma lei natural, uma consequência. Karma significa ação, ou seja, cada ação gera uma reação. Nada relacionado a destino fatídico, ou à espiritualidade. Sob esse aspecto, todas as nossas ações irão gerar reações, algumas mais previsíveis, outras menos, ou pelo menos nos mostram uma direção de para onde pode nos conduzir. Entendendo isso, entendemos como podemos atuar.
Isso significa que qualquer atitude está ligada a um karma específico, ou seja, consequências possíveis. Por exemplo, se não cuido do meu corpo, da minha alimentação, não pratico exercícios, estou atraindo para mim um karma relacionado a problemas de saúde, a pouca energia, até mesmo a ter a minha longevidade comprometida. Atraio um karma oposto, se tenho hábitos mais saudáveis.
Isso nos dá mais controle. Se começarmos a pensar em nossas atitudes sob a lente do karma, podemos avaliar para quais caminhos cada área, cada pedaço da nossa vida está se direcionando. E isso pode ser desde coisas mais concretas, como o exemplo do cuidado com o corpo, até situações mais sutis, como estarmos nos relacionando com pessoas que estão energeticamente ligadas a karmas ruins, e que por isso podem influenciar a nossa vida.
Fabiana Aparício – Fabiana@uttara.com.br
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