O que te levaria a procurar um psicólogo, hoje? Com base em qualquer queixa que chega a um consultório psicológico, está um sofrimento, uma dor. E, aqui cabe mencionar que o conceito de “dor” é relativo: o que traz sofrimento para uma pessoa pode ser “besteira” para outra. É preciso, então, respeitar e entender cada dor, cada sofrimento, como único e verdadeiro.
No geral, esta dor, este sofrimento, que te levaria ao consultório do psicólogo é uma angústia, uma ansiedade, uma tristeza, um incômodo, uma dúvida, que atravessa seus pensamentos e seu coração por, pelo menos, duas vezes na semana e, muitas vezes, acaba atrapalhando sua rotina. Dor esta que não é, necessariamente, visível ao olhar das pessoas com quem você convive.
Existem dúvidas de como abordar o “problema” com o psicólogo: “vou chegar lá e falar o quê?”. Sempre respondo que o importante é você chegar e falar do jeito que as palavras vierem para a sua boca, sem ordem e julgamentos prévios.
A escuta do psicólogo, então, servirá para você fazer uma (re) leitura de si mesmo. O psicólogo é alguém que, nesta leitura, oferece um novo espelho a seu paciente, um espelho com palavras. Uma psicoterapia serve para você “consertar” a imagem que tem de si mesmo. Imagem esta que, às vezes, você não escolheu. É perceber o que fizeram com você e dar um novo sentido, uma nova rota.
Priscila Santos Martins – psmprimartins@hotmail.com
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