A cena é a seguinte, o sommelier abre a garrafa, oferece a rolha ao cliente enquanto serve um pouco de vinho na taça, ao inalar o vinho o cliente diz “Este está FECHADO”, e o sommelier concorda. Parece inusitado, mas não quando se trata de vinho. Este termo quer dizer que o vinho ainda não demonstra toda a sua potencialidade.
Assim como este existem muitos outros que fazem parte do vocabulário dos apreciadores de vinho, alguns nos fazem supor algo e na prática não tem “nada a ver”. Minha proposta aqui é oferecer uns poucos exemplos para descontrair enquanto se bebe um bom vinho e propor que tente aplicar algum deles; Antes mesmo da Skol os enófilos já usavam a expressão REDONDO para caracterizar a bebida como macia e equilibrada; CURTO – que não tem persistência na boca após o gole; Assim como a gasolina temos o adjetivo ADULTERADO, usado para indicar o acréscimo de substâncias estranhas à sua composição; AGRESSIVO – com excesso de acidez e adstringência; MOLE – sem acidez; e o oposto – DURO – rico em acidez, muito comum em vinhos jovens; quando leve pode-se dizer que é LIGEIRO; e CHEIO quando encorpado; com muito teor alcoólico (conhecidamente) se diz QUENTE; MAGRO – aguado e sem teor alcoólico expressivo; PEQUENO – inferior; MADURO – quando atingiu o estágio ideal para consumo com suas características plenamente desenvolvidas. Curioso, né? Mas, mais importante que falar é bebermos. Feliz Natal!
Odilon Bruno – disommelier@gmail.com
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