As pesquisas mais recentes, na área do envelhecimento, são unânimes em ressaltar a importância da prevenção para a manutenção da saúde e qualidade de vida.
Muito se fala de prevenção nas instituições de saúde e nos meios de comunicação. Mas, o que não se diz é que para se prevenir é preciso CONHECER. Dentro de minha formação como fonoaudióloga gerontóloga (especialista em envelhecimento) listei alguns sintomas que devem servir de alerta aos idosos:
• Dificuldade em ouvir sons da fala e do ambiente (buzinas, carros e panela de pressão);
• Dificuldade em compreender o que os outros dizem;
• Tontura e zumbido;
• Incômodo com sons altos;
• Recusa a atividades que anteriormente fazia (igrejas, teatros, cinemas e festa familiares);
• Dificuldade em pronunciar palavras;
• Piora na leitura e escrita;
• Tosse e engasgos;
• Dificuldade para mastigar e deglutir os alimentos;
• Sensação de alimento parado na garganta;
• Recusa a ingerir determinada consistência de alimento;
• Emagrecimento sem causa aparente;
• Pneumonias sucessivas;
• Rouquidão por mais de 15 dias;
• Mudança brusca na voz;
• Cansaço para falar.
A ocorrência destes sintomas pode indicar algum problema fonoaudiológico. Conhecê-los é o primeiro passo para prevenir dificuldades mais significativas. Entretanto, é necessário que o idoso conheça a si mesmo. Somente assim terá parâmetros para avaliar se houve mudança e diante disso procurar auxílio especializado. Conhecimento, autorreflexão e iniciativa é a tríade fundamental à prevenção. Pratique esta tríade! Você estará praticando Qualidade de Vida!
Dra. Juliana Venites, fonoaudióloga especialista em envelhecimento, CRFa 10.217,
www.julianavenites.com.br
