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Controle a fome emocional

O estresse diário faz você atacar a geladeira? De noite, come sem pensar no amanhã? Se a comida ocupa espaço demais nos seus pensamentos e no seu estômago, é hora de mudar. E emagrecer!
Na prática, fome emocional é qualquer tentativa de compensar solidão, estresse, ansiedade, sentimento de culpa ou de vazio com muita, muita comida, que pode ser um pacote de bolacha recheada, um prato de brigadeiro, uma travessa de feijão gelado ou até um saco de pão de forma com manteiga.

Ou, ainda, tudo isso junto.
As crises são rápidas, mas produzem verdadeiros estragos: o compulsivo passa a ter extrema dificuldade para emagrecer e manter o peso. Os comportamentos característicos são: comer muito mais rápido que o normal; comer até se sentir desconfortavelmente empanturrado; ingerir grandes quantidades de comida, mesmo estando sem fome; fazer a refeição sozinho ou escondido, por vergonha da imensa quantidade que consome; sentir repulsa por si mesmo, depressão ou culpa após alimentar-se em excesso; ter o sentimento de “perda de controle”.
Mulheres perfeccionistas, inseguras, depressivas, ansiosas, e muito preocupadas com o corpo são vítimas preferenciais da comilança. A pessoa costuma ser 8 ou 80 em tudo. Ou come todos os bombons da caixa ou nenhum.
Quando o problema é identificado, o maior erro é continuar fazendo dietas e mais dietas de redução de peso, que só irão gerar mais frustrações, com alto risco de engordar a cada tentativa.
Cada pessoa é diferente e não existe um tempo pré-determinado para o tratamento. No entanto, vale saber que o tratamento é realizado com psicoterapia, especialmente identificando o padrão e as crenças distorcidas, além de trabalhar a autoestima, o perfeccionismo, a impulsividade, etc. Algumas vezes, o tratamento medicamentoso é necessário.
Camila Mareze
camila@psicobesidade.com.br