Estamos próximos das festas mais populares de confraternização, típicas brasileiras: as festas Juninas, ou Joaninas. Estas festas tem sua origem nas europeias que foram trazidas pelos portugueses e comemoram a fertilidade da terra, o folclore e a nossa religiosidade.
Junho é o mês que se comemora os três santos: Santo Antônio, São Pedro e São João. Santo Antônio – o casamenteiro, nas festas, normalmente, há o “casamento caipira”, brincadeiras para se conseguir um par, que são, diretamente, alusões aos poderes do santo
. Comemoramos também São João, santo responsável pelo batismo e São Pedro. Em muitos festejos, até mastros são erguidos com a figura desses três santos católicos, lembrados nessas datas.
No Brasil, por sua extensão imensa, essas comemorações foram influenciadas por costumes de cada região, tanto na culinária, como nas danças. No geral são festejos populares, em que uma grande diversidade de comidas do campo, fogueira, e a danças como a quadrilha, se faz presente de norte a sul.
Nas escolas, as crianças se preparam para apresentações, com ensaios e muitas fazem pesquisa para descobrir a origem da comemoração e das apresentações.
Na Europa, em junho por ser uma época de verão, encontramos comemorações relativas à colheita, a fertilidade e a homenagem à natureza que, com certeza, influenciaram a nossa festa. Exemplos dessas comemorações são encontrados em países como Polônia, Portugal e França que tem como marco da festa as fogueiras, a degustação e as quadrilhas que derivaram das “contredance – contra danças” francesas ( no Brasil muitas ordens das apresentações da quadrilha são o francês “abrasileirado”, ou misturado com o português).
A característica maior da festa é a alegria, trazendo muita influência de nosso folclore, além de tratar-se de um festejo familiar onde todos participam.
Para nós esta festa de certa forma anuncia a chegada do “meio do ano” e nos lembra que a metade do ciclo 2016 já se foi.
Maria Angelina Franceschini Brandão
Prima Escola Montessori de São Paulo
