Lendo a matéria do Clip Educação, publicação que é direcionada às escolas, achei muito importante o tema sobre o desenvolvimento da leitura nas crianças.
“A lei determina que cada escola do país tenha uma biblioteca. Apenas 37% cumprem essa exigência…”
Desde cedo as crianças devem conviver no seu dia a dia com livros para que despertem a curiosidade e o vocabulário.
A lei que torna obrigatória a existência de bibliotecas baseia-se em evidências pedagógicas e científicas sobre os benefícios da leitura para o cérebro da criança e seu desenvolvimento – como estudante e como cidadão.
Um estudo da Universidade York, do Canadá, constatou que crianças expostas a livros têm mais facilidade em lidar com opiniões e sentimentos alheios. Quando mediada por familiares, aponta pesquisa da Faculdade de Medicina de Nova York, a leitura contribui para estreitar vínculos afetivos e estimular o diálogo. Entre seus benefícios, destacam-se também a expansão do vocabulário e o desenvolvimento da memória.
A exposição constante à literatura é a forma mais eficiente para combater o analfabetismo funcional, do qual 27% da população brasileira padece. “A dificuldade em interpretar o que leem ocorre basicamente porque as pessoas ainda não automatizaram a decodificação das palavras. Isso ocorre somente com o hábito da leitura”, disse a revista ÉPOCA Stanislas Dehaene, neurocientista francês que pesquisa distorções cognitivas no aprendizado…”
Isso nos faz pensar que como educadores devemos nos preocupar em possibilitar esta experiência para as crianças. Nas livrarias atuais há espaços especialmente montados para despertar o interesse pelos livros. Muitos pais levam seus filhos para que escolham e experimentem a leitura nesses espaços.
O mercado editorial brasileiro hoje oferece uma diversidade incrível de temas para as diferentes faixas etárias.
Outra experiência interessante é levar a criança a uma revistaria ou banca e dentro de um grupo previamente escolhido de publicações possibilitar que escolha uma revista ou revistinha ex Monica, do Maurício de Souza, dependendo da faixa etária. Há coleções interessantes também que motivam o interesse pela continuidade e instigam a curiosidade.
Nas escolas Montessorianas cada classe tem um biblioteca, lugar estimulante e muito frequentado desde os menores.
Alguns alunos tornam-se verdadeiros “devoradores de livros”. Tive um que era assíduo leitor, desde cedo enriqueceu muito seu vocabulário e hoje publica artigos muito Interessantes como jornalista, querendo até se aventurar como escrito. Essa experiência da leitura com certeza influenciou sua escolha profissional.
Ainda dois pontos interessantes sobre livros:
• Formação de opinião- Lendo diferentes autores com opiniões distintas sobre o mesmo tema faz com que o leitor escolha e justifique, aguçando a sua formação de opinião.
• Exemplo – O outro ponto que quero ressaltar é que quando a criança convive com um adulto leitor: de jornal, livro e até livros através do tablet acaba tendo seu interesse e curiosidade pela leitura pois, enxerga um modelo a ser seguido dentro de seu universo de convivência e valoriza isso.
Algumas famílias para acalmar as crianças tem como hábito uma pequena leitura ou história ao colocar seus filhos na cama. Enfim, há uma infinidade de situações que podemos proporcionar para que os livros façam parte do dia a dia familiar. Não podemos esquecer que a leitura é um valioso instrumento de aprendizagem e um grande auxiliar na formação de valores.
Maria Angelina Franceschini Brandão – Prima Escola Montessori de São Paulo
MAIS MATÉRIAS
Revistas Em Condomínios | PABX: (11) 5032-0105