Alguns não querem fechar a porta, outros não apagam a luz, tem medo de palhaços, animais, monstros, medo de morrer, ou que os pais desapareçam, abandonem e em casos extremos, nem querem ficar só, em seu próprio quarto. Não vai adiantar explicar de forma racional e “adulta”, que não precisa ter medo. Infelizmente, é além da compreensão dos pequenos, são medos invisíveis e a falta de compreensão por parte do adulto pode aumentar o sofrimento. Em sua maioria, são passageiros e perdem importância, de acordo com amadurecimento da criança. Alguns desses medos podem estar relacionados à imaginação, surgindo e desaparecendo, sem motivo aparente, mas que provoca dor real.
A maneira mais eficaz é lidar com tranquilidade e naturalidade, acolher seu filho, oferecendo apoio, segurança e respeito ao seu temor. O contrário pode piorar a situação. Fique atento a mudanças bruscas de comportamento e humor, falta de interesse por atividades que sempre ofereceram prazer, falta de contato social, pois podem ser indícios que o temor da criança ultrapassou os limites e o auxílio deve ser urgente.
Na mitologia a Sabedoria é representada por Atena saindo da cabeça de Zeus, mas na realidade é diferente, os adultos vão auxiliando os pequenos, em seus primeiros passos, assim são esses adultos que contribuirão com a superação desses medos.
Cristina Santana Psicóloga CRP: 06/105076 – E-mail: santana.cristina2005@hotmail.com
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