Urgência e emergência são termos comuns da medicina, mas você sabe a diferença entre eles? Segundo Dr. Aier Adriano Costa, coordenador da equipe médica do Docway, a resolução 1451/95 do Conselho Federal de Medicina (CFM) define as situações. Apesar de muito parecidas, no âmbito hospitalar elas possuem significados bem diferentes.
Urgência é a ocorrência imprevista de agravo à saúde, sem risco potencial de vida, em que o paciente necessita de assistência médica. Ou seja, é quando existe uma situação e ela não pode ser adiada, precisa de tratamento médico adequado para não agravar.
“Casos urgentes são aqueles que necessitam de intervenção médica, mas tem um caráter menos imediato, como por exemplo, luxações, torções, e doenças como catapora e sarampo”, explica o médico.
Já, emergência é a constatação médica de agravo à saúde que implica em risco iminente de vida, ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, tratamento médico imediato. Ou seja, emergência é uma situação crítica, que exige intervenção médica, naquele exato momento. “São consideradas emergências, por exemplo, os casos de hemorragias, parada cardiorrespiratória e infarto”, detalha o especialista.
O que a grande maioria da população não sabe, é que para cada caso, existe uma opção de atendimento oferecido. Nos casos de menor gravidade, como dores leves, mal estar, tosse, o paciente pode optar por atendimento em postos de saúde, ou se preferir, até o próprio atendimento domiciliar. Já, nos casos mais graves, ou urgentes, como pancada na cabeça, febre alta, dores no peito, é aconselhada a ida o pronto atendimento. Quanto aos casos de alta gravidade, ou emergência, como acidentes de trânsito, ferimentos à bala, AVC, casos em que a vida fica em risco eminente, devem ser encaminhados, imediatamente, ao pronto socorro.
“É muito natural que o paciente procure, imediatamente, o pronto atendimento, mesmo nos casos de baixa gravidade, como por exemplo, uma gripe forte. O que ele não sabe é que isso acaba prejudicando o atendimento médico como um todo. Hoje, existem boas alternativas para esses casos, de menor complexidade, o atendimento domiciliar é um deles, já que ele consegue atender o paciente onde estiver, ajudando a desafogar o sistema de saúde”, comenta o médico.
Ainda segundo Dr. Aier, não importa o caso, seja ele urgente, ou emergente, é aconselhável que o paciente procure atendimento médico, para diagnóstico e tratamento adequado ao seu caso, evitando agravamento da situação. “Saúde é coisa séria, e deve ser tratada de tal maneira por especialistas. Qualquer problema deve ser diagnosticado o mais rápido possível”, completa o especialista.
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