A perda auditiva aumenta muito com a idade, aproximadamente 3 em 10 pacientes acima de 65 anos têm alguma perda auditiva e a partir de 75 anos, pelo menos 5 entre 10 pessoas sofre de surdez, e que em todas as famílias há um familiar que não ouve bem, e está conformado com isso, ou acha que “as pessoas falam para dentro”, ou “falam baixo demais”, escutam mais não entendem… A surdez na terceira idade ainda é um assunto de difícil aceitação e, principalmente, reconhecimento.
Porém, as maiores novidades referentes à surdez em idosos vêm da ciência.
É crescente o número de estudos que relacionam a presença de perda auditiva a um maior número de problemas cognitivos, aumentando o risco de demência, ou depressão. Esses estudos mostram que além de uma tendência ao isolamento, prejudicando o contato social e familiar, a falta de estímulos sonoros afeta, diretamente, o processamento da linguagem.
Preocupados com essas questões, evidências científicas sobre os danos cerebrais, causados pela perda de audição, relacionando a surdez em idosos com o aumento do risco de demência, Alzheimer, depressão e outras alterações do humor. Os resultados dessas pesquisas se aproximam a um dos conceitos mais importantes dos últimos anos sobre reabilitação auditiva: “O ouvido ouve, mas cérebro escuta!!
Não dá mais para considerar apenas “uma opção” o uso de aparelhos auditivos em pacientes idosos com perda auditiva. Lógico que para termos êxito, precisamos da colaboração de familiares e amigos, informados e que procurem ajuda especializada.
Alice Cavalcanti – alicemrcavalcanti@gmail.com
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