A preocupação com o físico perfeito tem escravizado um grande número de mulheres que acreditam que o único caminho para a aceitação e o sucesso é ter um corpo magro. Nos últimos 30 anos o padrão de beleza imposto pela mídia é o da magreza extrema, e para se alcançar este padrão, trava-se uma batalha contra o próprio corpo para fazê-lo atingir uma forma quase esquelética.
Compulsão alimentar, bulimia e anorexia são transtornos alimentares que afetam em maior grau o sexo feminino. Comer compulsivamente é para muitos uma forma de buscar o prazer, uma válvula de escape contra a irritação e a ansiedade. Por outro lado, existem pessoas que ao engordar sentem-se mais seguras e protegidas, e quando desejam emagrecer entram num enorme conflito. Fazem dietas e exercícios e mesmo assim, não atingem os resultados. O problema é que terão que abrir mão da falsa sensação de segurança e proteção.
A anorexia é um transtorno alimentar caracterizado por perda de peso e pavor de engordar. A bulimia também é uma síndrome causada por vários fatores biológicos, psicológicos, familiares e culturais, porém as pessoas ingerem grandes quantidades de alimentos tornando-se compulsivas. Depois, utilizam métodos compensatórios como o vômito induzido, o uso de laxantes e diuréticos e a prática de exercícios intensos para evitar o ganho do peso. Como se não bastassem essas três categorias, agora temos a vigorexia que se caracteriza pela preocupação em ter um corpo forte, malhado e musculoso. As pessoas que apresentam vigorexia costumam passar horas malhando em academia, apelam para esteroides anabolizantes que prejudicam a saúde e mesmo assim, se consideram magros e fracos.
É importante ter uma alimentação saudável, praticar exercícios, mas o mais importante é saber que o corpo tem sua própria sabedoria: livre das neuras, ele se ajustará ao peso ideal para cada pessoa.
Gilmara Somensari- Psicóloga Clínica -CRP06/49605-9 Acupunturista – Especialista em Hipnose e Transtornos Alimentares. Email: gsomensari@gmail.com
