Pode-se dizer que ela está baseada na apreciação que cada pessoa faz de si, sua autovalorização e o reconhecimento de suas competências. Ela se forma desde o nascimento, afinal a primeira e mais importante relação humana é cercada de significados, é através do outro humano que um bebê pode expandir para então se tornar humano. Não são apenas cuidados básicos como trocar a fralda ou alimentação, mas investimento afetivo como apoio emocional, troca de olhares e sorrisos etc. Mesmo antes dele nascer sua mãe/cuidador já lhe atribui sentimentos de acordo com suas próprias emoções. Por conta disso uma mãe adoentada física ou emocionalmente pode não conseguir oferecer um vínculo forte o suficiente para desenvolver seu filho.
O outro e sua avaliação influenciam demais a autoconfiança das pessoas, assim na infância a criança precisa ser incentivada, não reprimida, mesmos os erros podem ser apresentados como construção para o objetivo, não supervalorizados para não prejudicar a autoconfiança.
A ausência de autoestima pode colocar a pessoa em sérios riscos, como no caso de não conseguir escolher um bom parceiro (a), aceitar humilhações, se desrespeitar se submetendo a vontade do outro, podendo desenvolver dependência emocional. Mas não se desespere, se durante a infância não foi possível receber esse investimento emocional cada pessoa pode no seu cotidiano escolher ações que possam fortalecer-se e para tal é preciso gostar de si e reconhecer os aspectos que precisam ser desenvolvidos, acreditar na possibilidade de superação e trabalhar para que a conquiste, respeitar seus próprios limites.
Cristina Santana – Psicóloga – Email: santana.cristina2005@hotmail.com
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