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ALZHEIMER EM FAMÍLIA

A medicina cada vez mais nos surpreende com novas pesquisas, equipamentos, práticas menos invasivas, o sequenciamento do genoma humano, e outras inovações como a impressão 3D, trazendo muitas melhorias para a saúde, prevenindo inúmeras doenças e curando muitas outras. Nesse sentido, como consequência, temos o aumento da expectativa de vida que é um grande passo para a humanidade. Em contrapartida outras doenças, ainda sem previsão de cura, sobressaem-se, como por exemplo, a demência do tipo Alzheimer, a qual aparece com o passar dos anos em idosos.

A demência do tipo Alzheimer, traz grande prejuízo para o doente, que, gradativamente, deixa de registrar e armazenar na memória, novas informações, podendo haver também prejuízos, em outras áreas cerebrais. Com o avanço da doença, o indivíduo passa a ter um comportamento diferente, devido aos comprometimentos que a doença causa. Outra pessoa começa a surgir, com novas rotinas, linguagem, manias, trazendo muita insegurança aos familiares, que não sabem mais como devem tratar seu familiar. A família adoece e os responsáveis mais próximos pelos cuidados do idoso, precisam de orientações que facilitem estes cuidados e o contato com a pessoa doente.
Um profissional orienta tanto com os cuidados físicos como, com relação às mudanças de comportamento – agressividade, teimosia, perseveração, e outros sintomas que variam de doente para doente. A orientação ao cuidador é de suma importância para amenizar o estresse, em virtude de tanta dedicação, pois este passa a ter uma sobrecarga de trabalho que exige saúde, paciência e aceitação. Desta forma o cuidador se sentirá acolhido e mais seguro.

Rita Maria Henriques da Silva – Psicóloga Clínica – CRP 06/24119
psicoritamaria@gmail.com