Técnica permite a realização de procedimentos, sem necessidade de incisões (cortes), ou (suturas) pontos. Tempo de internação é de 20 horas e paciente vai para casa com pequenos curativos.
Uma nova técnica cirúrgica tem permitido aos pacientes que necessitam realizar uma cirurgia, obter um ganho ainda maior, em termos de qualidade de vida e recuperação pós-operatória. A minilaparoscopia tem por característica principal o uso de instrumentos cirúrgicos de calibre bastante inferior dos observados em laparoscopias comuns (se antes o diâmetro médio era de um centímetro, agora as incisões são de dois a três milímetros). O benefício principal da conquista é para o paciente, que será submetido a incisões ainda menores, podendo, até mesmo, permanecer livre de pontos e cicatrizes.
“As pequenas adaptações técnicas pelas quais passaram os aparatos permitem ao cirurgião desempenhar seu papel com resultados equivalentes ao da laparoscopia convencional, apresentando ao paciente resultados estéticos muito maiores”, avalia o cirurgião Giuliano Noccioli Mendes.
A técnica pode ser empregada em procedimentos diagnósticos, como biópsias, e em qualquer procedimento em que a laparoscopia convencional possa ser realizada. “Porém, os procedimentos em que a técnica é mais empregada são os que visam à retirada de “pedras na vesícula” (colecistectomias), hérnia de hiato (antirrefluxo), ou hérnias inguinais”, explica.
“O que buscamos é a manutenção, ou ampliação dos ganhos terapêuticos, associando isso à redução significativa dos traumas cirúrgicos”, afirma o Noccioli Mendes. “A abordagem, embora mais delicada, é muito precisa e apresenta os mesmos critérios de segurança da laparoscopia convencional”, completa.
Em média, o tempo de internação para uma cirurgia convencional de retirada de útero, por exemplo, é de cinco a seis dias. “Na minilaparoscopia, este tempo cai para 20 horas. E as marcas deixadas pelo procedimento são tão pequenas que se assemelham a uma pinta”. As pequenas incisões eliminam a necessidade de pontos internos, ou externos, exigindo, apenas, o uso de um micropore.
Como ganhos adicionais também estão a menor incidência de dor, e, portanto, menor necessidade de uso de analgésicos e menor taxa de infecção; menor chance de perda de sangue e transfusão, bem como menor chance de complicações e de ferida operatória, como hérnias ou infecções; menor período de internação e, por consequência, rápida recuperação e retorno às atividades.
Giuliano Noccioli Mendes
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