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VIVER NÃO É PARA AMADORES

julho-2017-editorial

Aqui o sentido de “viver” não é o de estar vivo; é compreender ou buscar o verdadeiro sentido da Vida. Neste trabalho, para melhor entender meu ponto de vista, essa expressão “não é para amadores” utiliza o que se usa no dia a dia, ou seja: tarefas importantes exigem profissionais e não amadores.
Nosso mundo não perdoa incompetência. Tem muitas razões, principalmente quando se trata de tarefas em que vidas humanas dependem do preparo de quem as realiza;(pilotos de aeronaves; cirurgiões, são os exemplos mais marcantes).
E, leitor, entre todas as tarefas (todas sem exceção), encontra-se nossa vida. Não posso imaginar riqueza maior a ser conduzida por mãos inexperientes. O leitor não se engane; a vida não nos é concedida gratuitamente; ela exige, para ser bem conduzida, que sejamos” profissionais” e não “amadores”. Essas expressões são metáforas, tentando, para uma compreensão mais fácil, associar amadorismo e profissionalismo às formas pelas quais conduzimos nossa vida no mundo. Infelizmente, a evolução do mundo ainda se encontra muito atrasada para entender o que seria uma vida “profissional”; seria entende-la e direcioná-la de acordo com o seu real sentido. Uma vida assim traria, fatalmente, a tão sonhada e desconhecida felicidade. Com o nosso distanciamento dessa realidade, vivemos “amadoristicamente”, ou seja, nos alimentamos de ilusões, mitos e fantasias, embevecidos pelas bolhas de sabão coloridas que a propaganda utiliza para nos cegar, distanciando-nos da realidade. Meus leitores, por felicidade, me permitem analisar temas mais profundos em relação a esta nossa breve existência; afinal o que está ao nosso alcance em termos de cultura, de progresso intelectual não foge à regra, daí a força de nosso “amadorismo”, impedindo-nos de viver uma vida bonita, útil, preciosa para todos, pois somente juntos, abraçando a realidade, construiremos aquele mundo tão sonhado e tão distante; e mais: ele não virá às nossas mãos; terá que ser conquistado; isso só será possível à medida que nos “profissionalizarmos”.

Luiz Santantonio
santantonio26@gmail.com