O Pole Dance vem conquistando espaço entre as mulheres e até os homens, através de seus movimentos sutis, eróticos, suaves e acrobáticos. A ginástica é feita em uma barra vertical de inox, que lembra as usadas nos quartéis do corpo de bombeiros. A atleta gira num cano fixo no chão e no teto, subindo e descendo, de cabeça para cima, ou de ponta cabeça. Algumas dançarinas conseguem ter abertura zero (total) nas pernas, ou esparcato. Quanto mais grossa a barra, mais dificuldades sentirá. Os exercícios dão flexibilidade, coordenação motora e tonifica o corpo, trabalhando a panturrilha, abdômen, bíceps, tríceps, coxas, a autoestima e traz o emagrecimento. Fortalece a musculatura dos membros superiores e inferiores, das costas e firma todos os músculos, dando resistência e agilidade. De erotismo e sensualidade, a modalidade passou a usar regras rigorosas e atléticas. Este fitness une esporte, dança sexy e arte cênica. Mesmo, as pessoas mais tímidas podem praticar. Várias vertentes contam a origem do pole dance. Na Índia, é uma variante do yoga (Mallakhamb).
Na França, teve a influência do estilo burlesco. A modalidade artística usa acrobacia, incorporada em espetáculos, como no Cirque du Soleil, que usa o estilo chinês em suas coreografias. Nos Estados Unidos, a dança tomou forma nos anos 20 e 30 e depois se popularizou nas casas noturnas. Já, o street pole dance, é praticada na área urbana, utilizando os postes que sustentam as placas de sinalização de trânsito nas ruas. A mídia contribuiu para divulgar o pole dance no mundo, com o filme Strip-tease, com a atriz Deme Moor. No Brasil, ganhou adeptos com a novela “Duas Caras”, exibida pela Rede Globo, onde a atriz Flávia Alessandra dançava. O Brasil conta com associações e a Federação Brasileira de Pole Dance e oferece certificação e credencia atletas para competições internacionais.
Paulo Roberto Maravalhas –e mail paulomaravalhas2009@hotmail.com
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