Muito se fala sobre a maternidade e as mil e uma preocupações da mulher antes, durante e após a gravidez. Pré-natal, amamentação, parto etc. Além disso, até pouco tempo atrás, os papais eram deixados de lado, nos cuidados com o bebê. Entretanto, os homens da atualidade desejam participar, dividir as funções e estar mais próximos nessa fase tão importante da família. É a chamada paternidade ativa.
O pós-parto pode trazer tristeza e cansaço à mulher, deixando-a insegura. O apoio e o incentivo do papai são essenciais para que ela se reestruture, se reorganize e sinta-se capaz de amamentar e se dedicar a esse momento.
E essa é a oportunidade perfeita para que ele atue de modo a oferecer incentivo, amor, compreensão e apoio emocional, transmitindo a segurança que mãe e bebê necessitam.
Estar ao lado da mulher, durante a amamentação, levando água para que ela se hidrate nas mamadas, conversando e trocando olhares com mãe e bebê é uma sugestão de participação ativa. Outra possibilidade é o pai se fazer presente nos cuidados com o bebê: colocá-lo para arrotar após o aleitamento, trocar fralda, dar banho, realizar massagem Shantala e fazer companhia ao bebê, enquanto a mamãe descansa.
A presença e o carinho são fundamentais para a criação do vínculo afetivo e o fortalecimento dele, tanto com a mãe quanto com o bebê que acabou de chegar ao mundo. Além disso, o bebê não foi feito sozinho, então a paternidade ativa nada mais é do que dividir as responsabilidades, o bônus e o ônus. Podemos garantir que os benefícios são muito maiores. E a memória afetiva positiva construída nesses momentos é permanente e crucial no desenvolvimento emocional e na formação de um ser humano equilibrado, autoconfiante e com uma autoestima elevada.
Ana Flávia Andreoli
Pedagoga e Consultora materna e do Sono Infantil
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