Fala-se, nesta época, de que esse período (Ah os sonhadores) serviria para durante o tempo em que estivéssemos presos em casa, conseguiríamos alcançar uma situação espiritual mais tranquila; ledo engano; infelizmente, nada mudou; pelo contrário, até mudou; pelo contrário, até piorou.
Estava eu, como todos, navegando nessas águas turvas, quando ocorreram dois fatos extraordinários: conheci duas crianças recém-nascidas que pela sua maturidade precoce deixaram-me boquiaberto por um lado e muito feliz por outro. Não vou esperar a pergunta do leitor: Vislumbrei (não como sonhador, mas sim como um sinal do futuro) a “maturidade” dessas crianças: tanto uma como a outra já começam a ocupar seus lugares de direito entre nós com ares de adultas, e não mais de crianças enroladas em panos, sem enxergar e praticamente sem condições de participar da vida; uma delas já estava sorrindo, logo depois de nascer! Infelizmente o espaço é pequeno para que narre o desenvolvimento dessas duas pessoinhas.
O leitor (meus leitores são inteligentes) naturalmente já entendeu onde quero chegar. Essas duas crianças, que ninguém se distraia, são “amostras grátis” do nosso futuro como espécie; ou será que ainda existem pessoas que ingênua (ou maldosamente) ainda acreditem no apocalipse? Bem, depois de seis meses de “prisão domiciliar” o leitor não faz ideia da minha alegria ao conhecer esses dois esperançosos raios de sol que germinaram a esperança num futuro que a nossa geração não conseguiu manter dentro dos limites mínimos de fraternidade.
Eu já aprendi minha lição oferecida pela pandemia; gostaria que ela servisse a todos; jamais entregar-se ao desânimo; somos centelhas divinas, razão por que nossa luta visa somente a vitória!
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