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A dopamina e o emagrecimento

As pesquisas sempre buscaram o que acontece em nosso corpo enquanto comemos. Mas a verdadeira pergunta é: o que acontece em nosso cérebro?
Há indícios convincentes de que os alimentos ricos em açúcar, gordura e sal – como quase todo junk food – consigam alterar a química do cérebro do mesmo modo que as drogas altamente viciantes.

A dopamina estimula a busca do prazer, seja na comida, nas drogas ou no sexo. É uma substancia diretamente ligada ao sistema de recompensa. Também está relacionada com a coordenação dos movimentos musculares, na tomada de decisões e na regulação da memória. Sem ela, não sentiríamos curiosidade nem motivação.
Muitas pesquisas já comprovaram que o cérebro dos indivíduos obesos possui uma deficiência de dopamina quase idêntica à dos viciados em drogas. E tem mais: Com o tempo, as células cerebrais não irão responder de forma tão intensa ao estímulo provocado por esses alimentos. Como acontece com a heroína, o efeito enfraquece com o passar do tempo. E aí você precisa de maior quantidade da substância para sentir o mesmo barato.
Fazer o caminho contrário e saber comer de acordo com o que seu cérebro precisa pode ser uma opção interessante para quem quer, enfim, emagrecer.
Camila Mareze – Psicóloga cognitivo comportamental especializada em Transtornos Alimentares e Obesidade – www.psicobesidade.com.br