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As cinco mais…

E então? Que tal abrir o jogo comigo, caro leitor? Você é mais um dentre tantos que dá asas à imaginação e enche sua cabeça de curiosidades e perguntas do tipo “como” (como faz isso ou aquilo) ao se deparar com algum deficiente? Se sua resposta foi afirmativa, quero tranquilizá-lo esclarecendo que isso é absolutamente normal e mais frequente do que imagina…

Isso porque a inclusão das pessoas com deficiência nos diversos meios tem sido gradativa (bem mais do que gostaríamos, pode acreditar). Todos nós, pessoas com ou sem deficiência, ainda estamos aprendendo a lidar com as diferenças. Processo que não vem sendo nada fácil a ninguém, ainda com tantos tabus, mitos, preconceitos e outras tantas barreiras enraizadas que precisam ser eliminadas para finalmente conseguirmos estabelecer uma nova cultura.
Confesso a você, enquanto seguimos no dia dia lutando para efetivar essa conversão social, chego a me divertir com os verdadeiros “interrogatórios” a que sou submetida desde que fiquei cega por aqueles que resolvem sair do campo da imaginação e satisfazer suas inúmeras curiosidades. Encaro o bombardeio de perguntas com muito bom humor e otimismo, pois não conheço forma melhor para dar um fim aos estereótipos e paradigmas criados erroneamente em torno do público com deficiência. Sem dúvida, as perguntas do tipo “como” são as prediletas. E para alegrar sua leitura, encerro elencando as minhas 5 favoritas:
1ª “Como você se veste?”; 2ª “Como faz para tomar banho?”; 3ª “Como beija na boca?”; 4ª “Você assina?”; e 5ª “Com um GPS não dá para você dirigir?”…

Por Juliana Teixeira
(email: julianateixeira@acaoeinclusao.com.br)