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Aumenta o índice de depressão relacionado ao desemprego.

Principais causas de depressão: existem várias teorias explicativas para o aparecimento da depressão, mas, até o presente momento, persistem dúvidas em relação à origem. Predominantemente a depressão é referida como uma doença multifactorial, ou seja, com várias causas envolvidas no seu aparecimento. Algumas teorias referem uma explicação genética. Outras dão mais importância às causas físicas, como o desequilíbrio hormonal, certas patologias (neurológicas, infecciosas, ou oncológicas) ou alguns medicamentos, que têm como efeitos, depressões secundárias.

Existem as denominadas psicodinâmicas, que dão maior importância às relações do dia a dia, relações interpessoais.
Em síntese, existem fatores internos, em que o próprio organismo, através de suas reações químicas promovem um desequilíbrio gerando a depressão e os fatores externos, que se vincula a nossa vida e nossos comportamentos. Um fator que particularmente me preocupa é o fator “mundo moderno”, em que as pessoas trabalham demais e esquecem da qualidade de vida, gerando um grande desequilíbrio.
O desemprego e a doença: ficar sem um emprego, na grande maioria das vezes, promove uma sensação devastadora. Ser desempregado significa depender dos outros, desestabilizar sua autoestima, sua sensação de competência. Surgem as angústias, os medos e o ócio. Importante destacar que no momento do ócio, se estamos emocionalmente desequilibrados, nossa mente será bombardeada por pensamentos negativos e destruidores. Isso frustra, entristece e o caminho consequente é a depressão.
Prevenindo a depressão: sempre oriento meus pacientes que estão passando pelo momento do desemprego a nunca ficarem no ócio. Manter uma rotina, uma agenda, é fundamental. Mesmo, que essa seja levar os filhos à escola, fazer um curso online. Mas, em hipótese alguma, deve-se ficar parado, sem fazer nada, apenas se cobrando e se massacrando. Manter-se ativo contribuirá, diretamente, a minimizar o risco de entrar em um processo depressivo. Percebendo que não sinta energia para seguir sozinho, é fundamental procurar ajuda, um tratamento.
O Tratamento: nos primeiros sinais de desânimo e aquela sensação de só querer ficar dormindo, é importante procurar uma ajuda de um psicólogo. Dependendo do grau dos sentimentos e sensações experimentadas, faz-se necessária a intervenção medicamentosa, através de uma consulta com psiquiatra. O importante, como citei anteriormente, é não deixar os sintomas tomarem uma proporção maior.

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