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Dissídios chatam orçamento de condomínios

Independente da classe social, o custo de vida aumentou e reduziu o poder aquisitivo para a imensa maioria dos brasileiros. O crescimento da inflação e o aumento do desemprego tem tirado o sono de muitas pessoas e, em especial, daquelas que vivem em condomínios, pois além dos custos do consumo de água e luz, que foram muito além da inflação, enfrentam a elevação da taxa de condomínio que, nesse inicio de ano terá o impacto do aumento, cerca de 10%, devido os reajustes dos fornecedores, em especial, dos de mão de obra – janeiro é a data base das empresas de terceirização de portaria, limpeza e vigilância .

Na composição dos custos, independente se o condomínio possui funcionários próprios ou terceirizados, a mão de obra consome entre 55% a 70% do orçamento, e este percentual cresce ano a ano, motivo de preocupação para a maioria.
Diante desse cenário adverso, síndicos e conselhos administrativos precisam encontrar alternativas no mercado para manter os serviços essenciais sem alterar muito os custos, uma vez que os problemas com a inadimplência também já vem aumentando.
A revolução tecnológica, já vivida pela indústria e por outros setores, pode ser uma aliada nesse processo de redução de custos para a prestação de serviços em condomínios e, acrescentando benefícios aos condôminos com a melhora na qualidade dos serviços, modernidade e valorização do imóvel.
O profissional que presta serviço do setor de condomínio, assim como nos outros setores, não serão 100% substituídos, mas a tendência é que os condomínios busquem reduzir a quantidade sem perder qualidade, desonerando assim o orçamento. Essa realidade já é possível nos setores de limpeza, manutenção, portaria e, principalmente, segurança com equipamentos que se multiplicam, reduzindo o número de pessoas qualificadas para operá-los.
Embora a notícia pareça preocupante para profissionais do setor, é importante lembrar que o mercado de condomínios continua crescendo. A cada ano, em média, surgem centenas de novos condomínios na cidade de São Paulo, porém os prédios estão mais inteligentes, mais tecnológicos e exigem profissionais mais qualificados. Ou seja, é preciso buscar novos conhecimentos para manter-se no mercado.

Alexandre Paranhos
Diretor executivo do Grupo Pro Security