Tenho visto muitas pessoas tratarem o tema educação financeira como sendo relacionado a matemática financeira e números. Essa ideia esconde um grande erro, para não dizer preconceito das pessoas ao lidar com um tema primordial.
Por anos temos vistos as pessoas pensarem que o uso correto do dinheiro está apenas relacionado com cálculos matemáticos. Não que esses não sejam relevantes, mas a questão é que temos que considerar outros fundamentos complementares ao ensinar educação financeira.
É comprovado que o entendimento do tema está muito associado ao comportamento, englobando assim conceitos muito mais amplos. Um simples exemplo: educação financeira está, diretamente, relacionada ao consumo consciente, com uso consciente de recursos naturais, como a energia elétrica, entre outros conceitos.
Tenho tido experiência na aplicação da educação financeira, nas escolas, de forma diferenciada e os resultados estão sendo surpreendente. As relações estabelecidas são vivenciais, estruturadas de acordo com a faixa etária da criança e possuem materiais com conteúdo lúdicos, dinâmicos e atrativos.
Assim, os alunos recebem, por meio do comportamento, as primeiras noções sobre o que é viver em uma sociedade, movida pela questão financeira e de que forma podem, desde cedo, ter uma vida mais próspera e feliz.
Acredito que, estabelecer a educação financeira na vida é um avanço, mas é necessária uma maior percepção, por parte de quem irá implantar. Não excluído a ciência exata, mas potencializando o caráter comportamental. É por meio do equilíbrio das finanças e da possibilidade de realizar sonhos, por intermédio de uma mudança de comportamento, que as pessoas irão colocar em prática ações de mudança.
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