A educação financeira foi estabelecida como habilidade obrigatória entre os componentes curriculares. A determinação é da Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
Isso significa que, nos próximos anos, todos as crianças e jovens brasileiras devem sair da escola com educação financeira e educação para o consumo.
Centenas de escolas em todo o País são pioneiras, conscientes e já cumprem a regra. O que antes era um diferencial para a escola e para os alunos, hoje é uma obrigatoriedade.
Saber lidar com o dinheiro de forma sustentável na sociedade atual é mais do que uma necessidade, é uma exigência que não pode ser ignorada ou negada. As escolas hoje formam cidadãos aptos para pensar de forma coletiva, no longo prazo e realizar sonhos.
Se o tema ainda era tabu, com a obrigatoriedade passa a ser cada vez mais discutido e disseminado no Brasil. E quando é tratado na infância, os hábitos e comportamentos são levados por toda a vida. Além disso, as famílias dos alunos também são beneficiadas.
Tanto que 7 em cada 10 das crianças que têm aulas pelo Programa DSOP de Educação Financeira nas Escolas reagem bem a um revés financeiro, enquanto apenas 1 em cada 10 das que não têm tais aulas reage bem, segundo a 1ª Pesquisa de Educação Financeira nas Escolas, da Unicamp, Instituto Axxus e Abefin.
Na escola, o tema é abordado de forma lúdica. No ano passado, cerca de 96 mil crianças e jovens aprenderam educação financeira em salas de aulas de todo o País.
Para que o ensino seja efetivo, é importante que o colégio adote bons materiais didáticos e paradidáticos, com conteúdos em linguagem apropriada para cada faixa etária.
E na escola do seu filho, tem educação financeira?
Reinaldo Domingos está a frente do canal Dinheiro à Vista. É Doutor em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin – www.abefin.org.br) e da DSOP Educação Financeira (www.dsop.com.br). Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.
