Essa é a frase mais comum de se ouvir, quando alguém que conhecemos tem uma perda auditiva, isso se dá pela falta de exposição do cérebro ao som.
A perda auditiva na maioria das vezes é silenciosa, a pessoa vai deixando de ouvir aos poucos, vai se adaptando a essa nova situação. Com o tempo os familiares, amigos e colegas de trabalho vão se queixando de falta de atenção, do volume da TV, das inúmeras vezes que se repete uma pergunta ou uma informação. A pessoa que tem a perda auditiva se queixa que “os outros” falam baixo, ou falam pra dentro, e principalmente que “ouviram, mas não entenderam”..
Os nossos ouvidos OUVEM, mas é o cérebro que “ENTENDE”: O cérebro precisa do som em intensidade adequada para entender, e com a perda auditiva, ele se adapta e para de reconhecer aqueles sons, e passa a “não os entender mais”.
Estudos mostram que a perda auditiva além de gerar uma tendência ao isolamento, prejudicando o contato social e familiar, afeta diretamente o processamento da linguagem, “o entendimento” e dessa forma cada vez mais aparecem trabalhos relacionando a surdez em idosos com o aumento do risco de demência, Alzheimer, depressão e outras alterações do humor.
Porém nem tudo está perdido, outros estudos comprovam que depois de seis meses a um ano de uso continuo de aparelhos auditivos, adequados e bem adaptados, o cérebro volta, paulatinamente a entender melhor, podendo até chegar a um bom grau de entendimento novamente, apesar da perda auditiva se manter. Hoje os aparelhos são adaptáveis a praticamente todas as perdas auditivas. O grau de insatisfação, com uma boa adaptação, é quase nulo. Use! E Volte a entender!!!
Alice Cavalcanti – alicemrcavalcanti@gmail.com
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