O sonho de voar sempre fez parte da alma humana. A história do paraquedismo começa no dia 22 de outubro 1797, com André-Jacques Garnerin, em Paris, em um balão. Nesse esporte aéreo e mais no balonismo e no voo de asa delta e planador, os praticantes usam correntes de ar quente para flutuar no céu. Considerado esporte radical, os paraquedistas precipitam-se em quedas livres por centenas ou milhares de metros, antes de abrir o paraquedas, caindo com uma velocidade entre 200 km/h e 350 km/h. São 5 a 7 minutos no ar, mas que ficam eternizados em nossa mente. A queda livre pode ser calma, ou mais intensa. Existe também o parapente (mistura de paraquedismo com voo livre), que se trata de os paraquedistas voarem, através de uma corda ligada a uma lancha, ou a um automóvel, onde o veículo puxa o praticante que voa. Ele pode também saltar de uma plataforma, feita num morro alto, muitas vezes usadas para a prática de asa delta. É pura adrenalina. Silvio Santos foi paraquedista do Exército. Durante a segunda metade do século XX, isso se torna um hobby e vários aventureiros desbravaram a terra. O Paraquedismo teve sua maior evolução quando foi utilizado como meio de transporte na Segunda Guerra Mundial (1939-1945) para o desembarque das tropas e suprimentos militares. Hoje, o paraquedismo virou hobby. Boituva, interior de São Paulo, é a cidade brasileira do paraquedismo e dos esportes radicais. Para praticar, basta ser maior de 18 anos, fazer exame médico e um curso teórico e prático em escola certificada pela Confederação Brasileira de Paraquedismo. Os equipamentos para a prática do esporte são: paraquedas, altímetro (indica a altura que a pessoa está em relação ao solo) capacete, macacão e óculos. Em competições, existem várias modalidades, sendo a mais popular a formação em queda livre, onde se realiza o maior número de formações, durante a queda.
Paulo Roberto Maravalhas
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