O Pólo é um esporte nobre de montaria e foi introduzido no Egito, Grécia e Índia pela Pérsia (hoje Irã). Alguns jogadores utilizavam pequenos pôneis. Em 1873, o pólo passou a ser jogado na Inglaterra, na Argentina, conquistou muitos adeptos, onde se produzem os melhores cavalos para este esporte e encontram-se os melhores jogadores do mundo. O Pólo é praticado com regularidade, em mais de 50 países, sendo muito semelhante aos esportes de quadra e disputado por duas equipes de jogadores, com 4 elementos cada que tentam marcar gols. Usa-se uma pequena bola de plástico, ou madeira, com um taco longo. As equipes devem trocar de campo a cada gol marcado, para que não tenham a vantagem do terreno sobre o adversário. Outra curiosidade, por ser um esporte equestre, as regras são feitas para o bom aproveitamento e desempenho do animal. Assim, para que ele não sofra um grande desgaste, o cavaleiro deve substituir a montaria a cada chukkers (tempos de sete minutos e meio), só utilizando o mesmo cavalo uma vez mais. Em média, são seis cavalos para cada jogador. Por ser um esporte dinâmico e rápido, o jogador deve ter uma ótima equitação, dedicar-se e, acima de tudo, ter determinação. Sendo um esporte de contato, acidentes são inevitáveis. Por isso, ele precisa usar capacete de proteção, óculos, joelheiras e luvas. Já, os animais devem ser encilhados com equipamentos adequados, como uma boa sela, ligas de proteção nas patas, caneleiras e boleteiras. A raça mais utilizada é o Puro Sangue Inglês, mas hoje, na Argentina, já existe a criação de raça própria para o polo, que é o cruzamento do PSI com a raça Crioula – resultando em um cavalo ágil e rústico. Não confundir com o Pólo Aquático, que é semelhante ao Hóquei e jogado em piscina, através de uma bola cheia de estrias para não deslizar muito na água.
Paulo Roberto Maravalhas paulomaravalhas2009@hotmail.com
