Após o parto, o primeiro líquido que sai das mamas é o colostro. De cor amarelada ou transparente, ele surge em pequena quantidade e com consistência mais espessa, mas contém todos os nutrientes que o recém-nascido precisa. Nele há uma grande quantidade de proteínas e de agentes de defesa contra infecções.
Quando o leite começa realmente a descer, ele também possui características diferenciadas. No início da mamada há o chamado leite anterior. Ele é rico em água, principalmente. Ele é responsável pela hidratação do bebê. Depois, mais para o final da mamada, começa a sair o leite posterior. Este é rico em gordura, que proporciona saciedade e engorda o bebê. Por isso, a mãe não deve oferecer uma mama e rapidamente a outra.
É necessário esvaziar a primeira mama, para depois oferecer a outra, caso o bebê ainda esteja com fome.
A amamentação é essencial para o crescimento e desenvolvimento pleno dos bebês e deve ser exclusiva até os seis meses de vida da criança e complementar à alimentação até os dois anos ou mais.
Para algumas pessoas a amamentação após o primeiro ano de vida do bebê deve ser interrompida por acreditarem que a alimentação já supre as exigências nutricionais da criança. Porém, é necessário considerar a importância que o leite materno continua tendo dos 12 aos 23 meses de idade do bebê.
Veja só o que o leite fornece nessa fase: 29% das necessidade energéticas; 43% das necessidades de proteínas; 36% das necessidades de cálcio; 75% das necessidades de vitamina A; 76% das necessidades de ácido fólico; 94% das necessidades de vitamina B12; 60% das necessidades de vitamina C.
Portanto, saiba que O LEITE MATERNO NUNCA VIRA SÓ ÁGUA! Então, não desista de amamentar seu bebê e, se necessário, entre em contato com uma consultora materna para auxiliar nesse processo.
Ana Flávia Andreoli
Pedagoga e Consultora Materna e do Sono Infantil
flavia.andreoli@hotmail.com – Whatsapp: 11-945236365
