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Poupança, ações, títulos públicos…qual o melhor investimento na crise?

Quem consegue guardar dinheiro, mesmo com a crise, enfrenta uma grande dúvida: qual o melhor investimento perante um cenário, altamente, instável? Realmente, essa não é uma pergunta fácil, principalmente, se formos levar em conta que muitos investidores perderam muito dinheiro investindo em ações e a poupança vem rendendo menos que a inflação.
Outra novidade recente, é que alguns economistas já estão questionando os riscos do Tesouro Direto, devido ao fato de que, até 2018, a dívida pública deverá crescer, substancialmente, impossibilitando que o Governo honre com compromissos, e isso poderá afetar o Tesouro Direto. Por isso, a recomendação agora, sem dúvida nenhuma, é de cautela.

Mesmo, com um panorama incerto, ainda não vejo que seja momento de desespero, sendo que, sabendo planejar os investimentos, com certeza, se obterá ótimos lucros. A primeira questão a ser levada em conta é que não existe uma fórmula exata sobre o tema, reforçando que o mais importante é saber por que se vai investir, isto é, quais os objetivos que dará para o dinheiro e como se montará uma estratégia para que se poupe dinheiro para esse investimento.
Uma primeira preocupação deve ser com o risco, lembrando que, de forma geral, esse é, diretamente, proporcional à rentabilidade desejada pelo empreendedor, ou seja, quanto maior o retorno, estimado pelo tipo de aplicação escolhida, maior será o risco. O risco da aplicação significa que o empreendedor poderá não conseguir o retorno prometido, ou mesmo perder uma parcela do montante aplicado. Para tanto, é importante conhecer muito bem os atributos de cada aplicação, tais como o nível de risco, retorno, o tempo de aplicação, os tributos e outras despesas que serão cobradas, como, por exemplo, a taxa de administração exigida por fundos de investimentos, tendo em vista que poderão comprometer a rentabilidade dos investimentos.
Sobre onde investir, se precisar do dinheiro em curto prazo de tempo, até um ano, é interessante aplicar em caderneta de poupança, pois, quando necessitar terá a disponibilidade de retirar, sem pagar taxas, imposto de renda, ou perder rendimentos. Outra opção é Tesouro Direto.
Já, para médio prazo, abrange um período de um a dez anos existem interessantes linhas que tem prazos pré-estabelecidos no período, como Tesouro Direto, CDB, Fundo de Investimentos e ouro.
Já, para longo prazo, acima de dez anos, recomendo investir em Tesouro Direto, previdência privada, e ações. No caso de investimento em ações, o melhor é investir no máximo 20% do dinheiro total com essa finalidade, isto porque existe grande risco por depender do desempenho da empresa na qual investe.
Reinaldo Domingos, mestre em educação financeira e presidente da Associação Brasileira de Educação Financeira, da DSOP Educação Financeira autor de diversos livros sobre o tema, dentre os quais Terapia Financeira (Editora DSOP).