– Enfrentamento do problema –
O maior problema no uso de drogas por nossa juventude está na forma como muitos pais educam seus filhos. Tanto o excesso de amor, quanto a falta de cuidados e atenção, geram situações emocionais que podem favorecer o uso de alguma substância psicoativa, em algum momento.
O jovem é muito influenciado pela opinião dos amigos e da mídia. Um exemplo disso é o hábito de fumar maconha, que já é tratado como algo natural, benéfico, fonte de prazer e relaxamento e, em alguns casos, como alternativa terapêutica para certas doenças.
Sem entrar no mérito da questão, é importante destacar, baseado em nossa experiência, no tratamento direto de jovens com dependência química, que o uso crônico de maconha afeta a memória, fazendo o jovem esquecer, com mais facilidade, tudo o que aprendeu no passado, além de criar dificuldades extras em novos aprendizados. Outra coisa importante a ser destacada é que a maconha desestimula nossos filhos a terminar os estudos e os afastam do desejo de trabalhar. Filho que fuma maconha, dificilmente, se tornará “doutor”, raramente será um empresário.
Também, há estudos que indicam que o uso prolongado de maconha pode favorecer o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos, do tipo esquizofrenia, em pacientes com algum grau de predisposição anterior, o que é muito preocupante.
Por tudo isso, permitir que um filho fume maconha é um risco grande que muitos pais estão correndo. Em geral, os condomínios são ambientes que favorecem esse tipo de uso, daí a necessidade de enfrentarmos o problema com maior determinação.
Para maiores informações, entre no YouTube e digite a frase “novo dia, nova esperança”.
Ronaldo Meirelles Campos
Especialista em Dependência Química pela UNIFESP E-mail: servirmais@uol.com.br
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