Não sei bem explicar, mas sempre tive uma quedinha de amor por setembro.
O friozinho vai embora devagar, aqui para nossas bandas do hemisfério e, como diria Beto Guedes, “Sol de Primavera, abre as janelas do meu peito…”
Talvez seja, só mais um daqueles marcos do calendário que existem, mais para a gente renovar as energias do que para contar o tempo mesmo, sabe? Como o regime que só começamos na segunda, ou o plano da academia que só renovamos em janeiro.
Para mim, setembro tem um gostinho de bolo de laranja assando.
De chá de hortelã fervendo.
De bate papo sem pressa com amigo do peito.
Existem setembros de chuva. Chuva lá dentro, sabe? Já vi alguns até de temporal…
Mas também já vivi setembros de festa, de riso e dança. Ah… os melhores!
Agora, abro o meu peito e acolho com gratidão todas as lições aprendidas em tantos setembros passados.
Fecho os olhos e sinto o cheiro suave das primeiras flores que se abrem.
Um solzinho leve toca a pele e um arrepiozinho bom me diz que já é tempo.
As estampas saem do armário, os convites aumentam e as noivas se casam.
As roupas se tornam mais leves, as músicas mais doces e as tardes mais agradáveis.
Talvez seja tudo isso junto. Talvez seja só mais um mês.
Não sei. Só que sei que estou aqui, ouvindo essa canção enquanto escrevo esse texto.
Afinal, quando entrar setembro….
Nane Feliciano
nanepfeliciano@gmail.com
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