A quarta idade é composta por uma população acima dos 80 anos, considerada os super idosos. Hoje, estamos envelhecendo com mais qualidade de vida e por este motivo, estamos sempre em busca do melhor. Em 2050, teremos muito mais idosos do que crianças menores de 15 anos. De acordo com a OMS, a população idosa acima dos 60 anos vai para 2 bilhões de pessoas no mundo. Só no Brasil, em 2025, teremos 31 milhões, sendo uma das 6 populações mais idosas do mundo. E a qualidade de vida está atrelada à saúde. Levando em consideração a saúde bucal, temos um maior número de pessoas cuidando mais de sua saúde bucal como, por exemplo, colocando aparelhos ortodônticos e implantes dentários. Muitas vezes, as pessoas perderam algum dente quando mais jovens e por inúmeros motivos, como falta de orientação, por exemplo, não recolocaram o dente perdido. Quando chega em uma idade mais avançada, onde temos várias alterações hormonais e ósseas, podemos recolocar o dente perdido, mas antes, devemos ajustar a oclusão (encaixe dos dentes), abrir espaços necessários para a colocação dos implantes, ou até fechar estes espaços, dependendo do caso. Assim, há uma melhora na mastigação pelo fato de uma melhor trituração dos alimentos e absorção dos nutrientes, essenciais para o equilíbrio da saúde. Além da melhora na absorção dos nutrientes, há uma melhora significativa na articulação tempero-mandibular e postura, quando já pré alterada. Hoje, o custo biológico é muito valioso para o paciente e, por este motivo, devemos sempre manter, ou aumentar a sobrevida de um elemento dentário, tendo a saúde, assim, mantida, consequentemente. E, o mais importante: a manutenção de toda a saúde bucal. É fundamental para o paciente manter e realizar as manutenções preventivas com o seu dentista. Relatei apenas 2 tipos de tratamento. Existem muitas outras alternativas de tratamento para mantermos os elementos dentários e aumentar a qualidade de vida dos pacientes.
Dr. Fernando Reis, dentista especialista em Odontologia Estética.
