Desde o nascimento na cultura ocidental, as crianças são submetidas às ideias oriundas do Amor Romântico, onde a essência está em “cuidar do outro”. As mídias se transformam, todavia, ainda é feita descrição do amor como um sentimento responsável pela aceleração cardíaca e um exclusivo brilho no olhar, desencadeando alegria e satisfação aos que por ele forem tocados, vinculando-o à felicidade. E aqueles que ainda não foram “picados” por essa sensação sublime? A vida pode ser mais fácil, se antes de se envolver com o outro, cada pessoa possa se dar conta da importância de um relacionamento amoroso consigo própria. Afinal de contas, cada pessoa tem necessidades que só ela mesma pode suprir. E quando isso não acontece o relacionamento com qualquer outro tende a ser prejudicado, desenvolvendo relações adoecidas, dependentes, acabando com o amor próprio.
É comum receber, no consultório, pessoas que, profissionalmente, atingiram grande sucesso e estão realizadas, mas sofrem, intensamente, quando o assunto são as coisas do coração. Da mesma forma que o amor pode trazer alegria, prazer, felicidade e satisfação, no lado oposto ele é responsável por dores profundas, prejuízos físicos (insônia, falta de apetite, falta de energia, profunda tristeza), especialmente, quando se passa por traições, ou términos, impedindo algumas pessoas de dar continuidade à vida.
O Amor não tem força para apagar o passado, as dores que já viveu, mas é só através dele que tem o poder para contribuir com a transformação futura e a primeira pessoa que precisa amar é você mesma. Os tímidos podem buscar atividades mais solitárias como leitura, ou séries, já, os extrovertidos estar com a “galera”, passeios, família, contatos e, no fim, criar novas maneiras de estar bem, viver bem só. Melhor do que viver dentro de uma relação que não te satisfaz!
Cristina Santana – Psicóloga – santana.cristina2005@hotmail.com
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