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Tiro com arco, arqueria ou arquearia: um esporte impar e milenar.

O tiro com arco, prática de utilizar um arco e flechas para atingir um alvo, surgiu como atividade de caça e guerra. Atravessou séculos desde o Egito à Grécia, Hungria, Síria. Praticado por reis e rainhas e soldados, cruzou continentes e conquistou territórios. É um esporte que auxilia no desenvolvimento físico e mental. Promove o relaxamento de forma terapêutica, trabalha a postura, a respiração, aprimora a concentração e proporciona controle da ansiedade.

Guilherme Tell (suíço) era conhecido como um especialista no manejo da besta ou balestra. Salvou a vida do próprio filho, alvejando uma maçã colocada sobre a cabeça dele. Atila (húngaro), um dos líderes guerreiros mais violentos e temidos, líder da tribo bárbara dos hunos, os quais eram hábeis nos combates a cavalo (com espada, lança e arco). Nossos indígenas caçam e pescam e guerreiam com arco e flecha. O esporte foi introduzido nos Jogos Olímpicos modernos em 1900 e faz parte dos Pan-americanos. Existem as provas Outdoor ou Round Olímpico, realizadas ao ar livre em campo aberto, com arco recurvo e o Arco Composto e Indoor, ou Tiro Target (ambiente fechado). Os alvos são feitos de papel, com anéis concêntricos graduados de 10 a 6 a partir do centro, identificado pelas cores amarelo (10 e 9 pontos), vermelho (8 e 7) e azul (6 pontos). Os homens atiram a distâncias de 90, 70, 50 e 30 metros e as mulheres 70, 60, 50 e 30 metros, disparando 36 flechas. As flechas em madeira eram pesadas e lentas. O equipamento consiste em arco e flechas, luvas, protetor de braço, aljava ou sacola, boné ou chapéu. Hoje, são leves e feitas de tubos de alumínio ou de fibras de carbono e podem atingir até 250 km/h. O brasileiro Marcus Vinícius D’Almeida, 18 anos, é o segundo melhor arqueiro do mundo.

paulomaravalhas2009@hotmail.com